terça-feira, 10 de maio de 2011

Nada de Mais.


Já é tarde, e nesse vazio tenho a companhia apenas, das músicas de nina Simone. Uma estranha sensação de saudade me toma conta, a vontade de conversar sobre bandas e aquilo que me faz bem. Até minha velha e inseparável  amiga xícara de café, parece já estar me olhando e dizendo para de pensar menino deixa de ser bobo.  E minha resposta a isso tudo, é dormir. Nesse sono minhas confusões da alma se acalmam. E deixo pra amanhã organizar minha vida, espero conseguir... E antes agradeço a nina por me acalmar, e Deus, pois afinal i got life.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

  
Ana tinha dez anos quando percebeu ter uma melhor a amiga, a solidão. Brincava sozinha, ria sozinha, tomava banho de piscina sozinha e dessa forma os anos correram na imensidão do tempo, até ela fazer dezoito.  Graças a sua inteligência e indiscrição ou não sei qual fator fantástico ela tinha uma aparência normal, apenas de uma menina tímida. Ela se comunicava raramente, quando preciso, mas tinha uma ótima oratória. Certa vez ela chega em casa e o pior acontece o seu melhor amigo, seu pai havia morrido, sua solidão aumenta. Habitavam agora aquela casinha pequena e confortável, apenas ela e sua mãe amorosa, mas sempre quieta e pensativa. Bem o fantástico foi que com a morte dele ela deu o primeiro abraço em sua mãe, e a primeira conversa com seus colegas e assim sua vida social progrediu, ela se tornou popular e conheceu um garoto e com ele namorou. No ápice da paixão, com os pensamentos de um futuro casamento, e sonhos de uma futura noiva, encontra ele com outra. É, é triste ter de abaixar a cabeça para facilitar a queda das lágrimas, e fechar os olhos pra não ver o que inconveniente, sustentar os passos no corpo oco, pois é, Ana se fechou e voltou a se calar, a solidão voltou a ser sua melhor amiga, sua mãe vendo o retrocesso da filha voltou a ser só mais alguém na casa, e as portas se fecharam novamente, nem os cômodos nem as pessoas que ali estavam tinham relações. Mas sabe qual o mágico de tudo é que Ana voltou a ser feliz de novo, não estava mais se vendo obrigada a dar bom dia de manhã nem beijos de boa noite, ela estava livre para pensar a hora que quisesse, viver como quisesse, pois voltou a ser alguém apagada, só mas feliz. É meus caros a solidão as vezes é motivo de felicidade para alguns....

domingo, 20 de fevereiro de 2011

 
Dois passos marcaram os teus limites diante de minha presença, e tua boca diante da minha. A menina ri no balanço, o cachorro late para os carros na rua e a areia umedece-se com a chuva, você me olha nos olhos. As horas param e sons suaves de violinos violão e harpa nos cercaram, as atenções voltam se para nós, estávamos quebrando a barreira do natural, do convencional. O momento é único e irreal, o ambiente de um clima nublado anunciando a chuva, supõe o mistério dos fatos pós beijo. As pessoas param, as gotas na companhia das folhas secas, iniciam as suas quedas. Não consumimos o ato, apenas vivemos o fato de viver os momentos e suprir a vontades físicas apenas com olhares, que escondem nossas cenas de afeto. E o sobrenatural, resumi-se apenas a tempestade que se forma, pois nossas expressões são condenadas a sutileza.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rotina

Manhã ensolarada, levantei com vontade de rir, meu dia antecessor havia sido pesado, difícil chato. Recebo tua carta, o inesperado, suas palavras me alegram a alma e suas expressões me lembraram seu riso constante. Escuto Winter Gloves All Red, e sigo nesse ritmo alegre indo pro meu trabalho, esperando o que pode vir. Começo mais um novo dia como comecei ontem,  porém esperando não terminar, como terminei ontem.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Sem Respostas

 Todos os dias ela ligava e não era atendida. Aquilo era ruim desgastante, devorava suas esperanças desgastava sua alma eram as conseqüências da não resposta. Ela então resolveu não ligar mais e quilo se tornou algo corriqueiro banal, a indiferença havia se tornado um habito e seus sentimentos exorcizados. O telefone voltou a ser um mero objeto e a outra pessoa uma mera lembrança. O ser humano é estranho e consegue aprender a desprezar até as coisas importantes, ser irônico.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Impreções

 Estranho como as pessoas são estranhas. Como os mundo particulares de cada, dão a cada ser, uma visão deformada do externo. Uma visão deformada da personalidade de cada um. Alias é muito diferente a maneira de cada um ver o mesmo algo. É muito diferente a maneira como você acha que seu melhor amigo pensa de você, para o que ele realmente pensa, até porque o ser humano é muito complexo e suas opiniões também, então jamais os pensamentos e conclusões serão iguais por maior afinidade que se perceba.

domingo, 16 de janeiro de 2011

rosto

Naquele sol quente, brotava o suor de sua pele que resvalava em sua testa caia entre seus olhos tristes. Alias feições tristes me marcam me fazem sentir impotente. suas vestes arrastavam na terra e você não se importava, estava no trabalho. talvez eu nuca te veja de novo mas sua feição em mim ficara marcada.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

meNINA

Ela era pequenina feliz na sua casa nova, fofinha ouvia rock e as vezes seu temperamento era estressado mas não assustava, não conseguia ser estúpida por mais que parecesse. Ela era linda e uma grande amiga que ja me fez rir muito. E tenho certeza ainda me fara.

banal

Eu crio, eu caminho, eu corro, eu trabalho, eu rio, eu danço, mas eu já não sei o que se passa. Meu corpo esta em uma permanente transe, e uma sensação de alienação me devora. Sinto um constante sentimento, de que algo não ira acontecer.Tudo culpa da banalidade, da falta do novo e da eterna permanência do velho. Daquela mesma repetição de fatos que ensaiam apenas ensaiam acontecer.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Devoradora de homens

Ela era a mais bonita dentre todas as mulheres daquele vilarejo, era respeitada por todos e todas. Mas ninguém sabia que sobre suas veste se escondiam as faces mais ordinária possíveis, era a devoradora de homens. ela os sugava como uma aranha suga os sulco nutritivo de uma barata, deixando só a carcaça, ela era infiel maldosa. Mas era bonita. sua beleza era inconfundível pois lembrava uma peste, que leva as almas de forma muitas vezes irônica suja sorrateira. seu nome era... deixarei vazio pois tenho medo do que podera acontecer a minha voz se o pronunciar.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

fim de tarde

Céu vermelho como sangue, sol cor de ouro. o entardecer esta próximo de encerrar sua passagem levando consigo a nostalgia e trazendo o anoitecer. Quente muito quente, a única coisa fria é o meu ser imparcial, que se aquece com o som do meu violino, ouço mumford sons e viajo. viajo pra longe deste final de tarde depressivo e solitário, o fim de um dia de verão.