domingo, 20 de fevereiro de 2011

 
Dois passos marcaram os teus limites diante de minha presença, e tua boca diante da minha. A menina ri no balanço, o cachorro late para os carros na rua e a areia umedece-se com a chuva, você me olha nos olhos. As horas param e sons suaves de violinos violão e harpa nos cercaram, as atenções voltam se para nós, estávamos quebrando a barreira do natural, do convencional. O momento é único e irreal, o ambiente de um clima nublado anunciando a chuva, supõe o mistério dos fatos pós beijo. As pessoas param, as gotas na companhia das folhas secas, iniciam as suas quedas. Não consumimos o ato, apenas vivemos o fato de viver os momentos e suprir a vontades físicas apenas com olhares, que escondem nossas cenas de afeto. E o sobrenatural, resumi-se apenas a tempestade que se forma, pois nossas expressões são condenadas a sutileza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário